Remixers 001 – Tanuki Suit Riot (+ Entrevista)

Olá amibos!

Estreamos agora em nosso canal e blog Remixers, uma atração musical para apresentar bandas e artistas independentes que de alguma maneira tocam os temas de games e séries que tanto amamos.


Neste primeiro episódio, conheça Tanuki Suit Riot, uma banda da Califórnia que faz uma mistura bem interessante com game music, musicas de animes, metal e os mais diversos estilos musicais possíveis – com uma boa pitada de bom-humor, é claro.

De quebra, segue uma entrevista que fiz com Matt Van Gelder e Kyle Polich – a ala de metais da banda.

Entrevista

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Como vocês apresentariam o Tanuki Suit Riot para alguém?
Kyle: Eu diria: lembre-se das melhores músicas de video game da sua juventude e imagine elas misturadas com músicas populares e interessantes, como um grande bolo de camadas…
Matt: Agora você está me deixando com fome!
Kyle: é bastante eclético. É como se você estivesse em uma casa de shows ou casamento e de repente começasse a dizer “Essa música é incrível – peraí, isso é Super Mario misturado com Mozart? Isso é aquilo misturado com aquilo outro?”. Te faz parar por um minuto e falar “Espera, eu conheço essa música!”
Matt: Sim, acredito que seja uma das melhores partes dos nossos shows. As pessoas acabam se lembrando de coisas que lhes são familiares e elas ficam juntando as peças e falando “O que é isso? Conheço essa música… só está transformada em uma outra coisa”. É como um quebra-cabeças por um instante.

Vocês falaram sobre shows ao vivo… onde vocês costumam tocar?
Matt: Nós não tocamos há algum tempo porque estávamos terminando este album. Mas… Depende – nós podemos estar em uma convenção com pessoas tocando música de Anime ou de Video Games, ou podemos estar numa apresentação de dança burlesca, ou podemos ainda estar em um bar tocando com um cover feminino de Ramones. Depende da noite e do lugar.
Kyle: Sim, todos esses shows realmente aconteceram, incluindo o da banda feminina de Ramones.
Matt: Sim, nós já tocamos em um show de pole-dancing. A princípio, eu diria que estamos bem abertos a praticamente qualquer lugar que seja divertido. Eventualmente nós optamos por convenções pois o público sabe o que estamos tocando e vão aproveitar mais, mas nós ainda estamos abertos para eventos criativos porque nós somos majoritariamente instrumentais – apesar de termos incluido um pouco de vocais agora – mas por sermos instrumentais, nós conseguimos nos misturar a diferentes ambientes e lugares.
Kyle: Sim, podemos tocar em bailes ou bar mitzvah e qualquer coisa do tipo!
Acredito que a sua versão e Sailor Moon daria bem certo em Bar Mitzvahs
Matt: Você fez bem sua pesquisa!

Vocês estão com um novo album (The Meiji Restoration, 2015), lançado no último mês de agosto. Como ele se diferencia do anterior (Edo Sessions)?
Kyle: Eu acredito que seja a próxima evolução para a banda. Algumas músicas são mais técnicas, adicionamos vozes, brincamos um pouco – nos divertimos bem mais com as músicas – não que o anterior não tenha sido divertido – mas, você sabe, tentamos mais coisas experimentais, então ele é meio que o próximo passo para o Tanuki Suit Riot.
Matt: Acredito que se você o ouvir, vai notar que ele soa mais sofisticado, com melhor produção e você definitivamente vai notar a evolução que o Kyle estava mencionando. É meio que “Nossa, nós fizemos isso!? Esses somos nós!?”

Olhando pelo Facebook de vocês, vejo que há posts de 2013 falando sobre a gravação deste album. Quanto tempo levou para fazê-lo?
Matt: A gravação não durou tanto tempo, mas a banda está junta há tanto tempo que alguns de nós se formaram na faculdade! Não estou brincando, metade de nós casou no período… a vida meio que entrou no caminho. Então, a gravação em si não levou tanto tempo assim, foi mais questão de encontrar tempo para finalizá-lo.
Kyle: E a forma como gravamos é como se fosse um jogo de NES old-school, se você morre precisa voltar do início e começar tudo de novo.

Funk-Up the Underworld tem um rap cantado sobre o tema das fases subterrâneas de Super Mario Bros. O quão difícil é compor letras para uma música tão conhecida?
Matt: Nós tivemos bastante sorte. Estávamos conversando sobre shows interessantes que fizemos, uma vez tocamos numa lavanderia que era tipo um campeonato de video games. Não estou brincando – era uma lavanderia convertida em um torneio de games. Conhecemos um rapper chamado Lamar que se usa o nome artístico de “Nameless”, e ele escreveu essa letra incrível. Ele é como nós – meio nerd, estudante de antropologia, estuda física – e ele acertou em cheio o que queríamos. Nós tentamos trabalhar com rappers antes e eles não entendiam exatamente o que queríamos. Então ele simplesmente chegou um dia e disse “Escrevi essa letra, o que vocês acham?” e nós achamos bem maneira!

Combinou tão bem que acreditei que ele fizesse parte da banda. Aliás – quem é a banda agora?
Matt: Nós somos como Hootie and the Blowfish, somos nós dois – minha música é dos anos 90, então minhas piadas são de lá também – Então, por enquanto somos só eu e Kyle, mas nós estamos passando por mudanças e tentando encontrar músicos aqui e acolá antes de entrar em turnê. Atualmente, Kyle toca trompete e teclado e eu toco saxofone e clarinete.

Notei que no seu último album temos bastante mistura com Heavy Metal, como o trecho de Metropolis de Dream Theater na Beginning do Castlevania 3 ou Crazy Train do Ozzy na de Transformers. Como vocês sentem que uma música vai mesclar com outra?
Matt: Vou te contar uma história para responder essa pergunta: Na música do Transformers, Greg Hosharian, Kyle e nosso guitarrista Alex trabalharam com os arranjos. Eu disse ao Greg “Eu queria muito misturar a música do Transformers com Journey”. Eu estava obsecado por aquela melodia cafona oitentista do Journey, mas o Greg dizia “O tempo não bate, a música não casa”. Tanto ele quanto Alex amam Randy Rhoads e Metallica, então eles tocaram para mim e Kyle e falaram “Isso é legal, isso funciona”. Eu e Kyle somos de banda marcial, você já teve algum album do Metallica?
Kyle: Naaaaaah…
Matt: Nós somos instrumentistas de sopro… Aquilo soou legal, eles ensinaram bastante Metal para nós, mas sim, isso acontece o tempo todo. Kyle pode falar sobre o caso da Sailor Moon.
Kyle: É meio que uma parada de “jam”, meio que “o que encaixa onde”. Nós queriamos tocar Sailor Moon porque íamos tocar em um evento de anime onde estaria presente uma das dubladoras originais de Sailor Moon. Nós definitivamente queríamos tocar, já que é uma canção tão conhecida e realmente muito boa. E nós estávamos pensando no que casaria bem com ela – tentamos algumas músicas do Reel Big Fish, mas não estava funcionando. Certo dia, estávamos fazendo uma jam sem nem pensar nela e o Matt disse “é isso, vai funcionar perfeitamente!”. Então é completamente não-ortodoxa a forma como isso tudo surge.
Matt: Ou nesse caso, acaba sendo ortodoxa (risos). Kyle nos ouviu fazendo uma Jam enquanto ensaiávamos, eu tocava clarinete, Greg o teclado e Alex a guitarra, estávamos nos aquecendo sem tocar nada em específico… o público meio que pensando “que chatice, eles estão tocando música de Bar Mitzvah” e então Kyle chega e diz “Quer saber? É perfeito! Isso funciona com Sailor Moon” e eu digo “Ah é, funciona? Ótimo!!!”

Esse processo de composição em turnês é comum para vocês?
Matt: O primeiro álbum tinha essa pegada mais de banda de jam, improvisamos bastante. Este agora foi mais planejado, nós meio que sabíamos o que íamos misturar com o que quando íamos para o estúdio. Mas sim, definitivamente. Nós temos uma música de Super R-Type totalmente improvisada que me arrependo de nunca termos gravado. É uma dessas coisas que trabalhamos principalmente ao vivo – sétima fase, acredito…

Obrigado pela entrevista e parabéns por Meiji Restoration. Adoro sua música desde a primeira vez que ouvi, fiquei surpreso em ver um novo álbum saindo.
Matt: Hey, se Jay Z pode lançar um album surpresa, nós também podemos! Nós estamos fazendo um lance meio Jay-Z-Beyoncée, soltando albuns sem falar para ninguém.
(risos)
Kyle: Muito obrigado, foi um prazer!

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How would you present Tanuki Suit Riot to someone new?
Kyle: I would say: Remember all of the great video themes of your youth and imagine them embeded with popular and otherwise interesting songs lika a great layer cake
Matt: Now You’re getting me hungry!
Kyle: Yes. It’s very eccletic, it’s like, let’s say you’re at a club or a wedding and you say “That tune sounds awesome… wait – is that Super Mario mixed with Mozart – wait, is that mixed with this?” So definelly get you to stop for a minute and say “Wait, I think I know this tune”
Matt: Yeah, I think that’s the one of the best part of our live show. People come out and they get it kind of they remember things they’re familliar and then they got to piece together and say “What is this? I know this song… it’s just twisted from one thing to another”. It’s kinda like a brain teaser for a moment.

Where do you usually play? 
Matt: We haven’t play in a while cause we’re trying to get this album done. I wanna be able to show the new album to new audiences but… It depends – we could be at a convention with people playing Anime music or Video Game music or we could be at a burlesque show with nothing to do with video game music, or we could be at a dive bar playing with a female Ramones cover band. It just depends on the venue and the night, right?
Kyle: Yeah, all thos things actually happened too, including the Female Ramones band.
Matt: Yeah, we’ve played at a pole dancing show. At first I’d say that we’re pretty open to almost anything and it’s really fun. Eventually we probably just do the conventions because the audience knew the stuff we are playing and will apreciate it more. But we are still open to very creative gigs because we’re mainly instrumental – now we added some vocals in wrapping – but because we’e instrumental we could definelly blend in to many different enviroments and venues
Kyle: Yeah, we’re here to play proms and bar mitzvah and anything like that!

I think the Sailor Moon onw would go just right with Bar Mitzvahs
Matt: You did your research!
I listen to it all the time!
Matt: Thank You!

So… you are with this new album “The Meiji Restoration”, released last August. How does it differ from Edo Sessions?
Kyle: I think it’s the next evolution from the band, you know? Some of the songs are more technical, we added some vocals, we played around, we had a lot more fun with it – not that the other one wasn’t fun – but, you know, we tryed a lot of experimental things, so its kind of a next step for Tanuki Suit Riot.
Matt: I think if you listen to it, it sound more slicker, better production value and you definelly see the evolution Kyle was saying, it’s like “WOW, we did this? That’s us!?”

I saw on your Facebook, there are posts from 2013 of the recording of this album. How long did it take to record it?
Matt: The recording wasn’t that long, but the band was together so long a lot of us graduated in college, I’m not kidding, and half of us got married, like… life just got in the way… But yeah, the recording wasn’t that long its just finding time to finish it and make the time for it, we all got super busy
Kyle: And the way we record, is like an old-school NES game, if you mess up, you die and you go right to the beginning and start again

In Funk Up The Underworld, there are some lyrics over this classic Super Mario tune – how hard is to compose lyrics for a song so well known song?
Matt: We got really lucky, we were talking about interesting gigs we play, we played at a laundrymat that was like a video game tournament – I’m not kidding, it was a laundrymat converted to a video game tournament – and we met this rapper named Lamar, who goes by “Nameless”, and he wrote this great lyrics. He’s like us, he’s nerdy, studying antropology, sudying physics now, and it just comes to him, he totally got what we wanted and it was great cause we tried to meet rappers before and the didn’t get it and watches anime, he knew our sound and what we wanted. He just came in one day and said “I wrote this lyrics, what you guys think” we were like – “oh my god!”. So it was really cool!

It merged so well, I thought he was in the band. Right now, who is in the band?
Matt: We’re like Hootie and the Blowfish , it’s all of us – my music is from the nineties, so are my jokes – No, right now it’s just Kyle and me but we’re going through changes and trying to find new players here and there before we can gig again. Right now Kyle is playing trumpet, sometimes keyboard and I’m playing saxophone and clarinet.

I saw that in your last album there are a lot more of bits of Metal music, as pieces of Dream Theater’s Metropolis on Castlevania 3 – The Beginning and Ozzy’s Crazy Train on the Transformers one. How do you know that a song will match with another one?
Matt: I’ll give you a story on this one. On the Transformers theme, Greg Hosharian who did a lot of the arrangements, Kyle and Alex, the guitarrist, he did a lot of arrangements too, so there are three different arrangers on this album so I told Greg “I really wanna mix Journey with Transformers” I was obsessed with this really cheesy 80’s Journey song and Greg is like “The tempo doesn’t match, this song won’t match” and Alex and him both loved Randy Rhoads and Metallica and they played for me and Kyle and said “this is cool, this works” and me and Kyle and then we were like “We’re a maching band” – did you ever have a Metallica album?
Kyle: Naaaah
Matt: So we are the horns players – that sounds cool, they thought us a lot of metal, but yeah, I came in with a total different idea and that happens a lot. Or for example Kyle could tell you how he came up with the sailor moon thing
Kyle: It’s kind of a jam thing, it’s like kinda “what fits here”. We knew we wanted to play Sailor Moon cause we were playing in a big Anime convention and they had one of the voice artists drom the original Sailor Moon. We should definelly sort of honor that and play that theme song, specially since it’s so well known and is a really good song, and I was like “what can I go with?” and for a while I was trying a couple of Reel Big Fish songs and I couldn’t get to click and then out of the blue we were jamming one day not even on that and I think Matt busted out that song and I said “You know what? That will actually fit perfect!”. And it’s also just sort of unortodox, it’s not a twist you would expect.
Matt: Or for out choice, actually ortodox (laughs). Kyle heard us jamming at rehearsal, I was playing on clarinet, and Greg would play on keyboard, and Alex would join on guitar, we warm gigs with it but it didn’t go with any song. The Audience was like “What a bore, why you are playing Bar Mitzvah music?” and then Kyle said “Guys, this works for Sailor Moon” and I was like “It does? That’s great!”

Is this process of composing while on tour common for you?
Matt: The first album was more of a like Jam band feel, we had a lot of improv. This was more planned out, we were more like “we’re gonna go to the studio and gonna mix up this songs”, but Yeah, definelly, we had a Super R-Type song which I regret we never recorded and that was totally improvised and it was great and it’s one of that things that we just worked live. Level 7, I believe…

Thanks for this interview and Congratulations for Meiji Restoration. I loved your music since the first time I heard it, I was surprised when I saw a new album in August
Matt: Hey, if Jay Z can have a surprise album out of nowhere, we could do it too, right? See, we’re doing the Jay-Z-Beyoncée thing, just droping it out without telling.
(laughs)
Kyle: Thank you, it’s been our pleasure!

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357 thoughts on “Remixers 001 – Tanuki Suit Riot (+ Entrevista)

  1. Fera demais o vídeo, muito legal mesmo! Não conhecia os gajos, mas já botei aqui no Tubo que é pra conferir tal qual Johnny Boy ordenou.

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